Inteligência artificial (IA) é um
conceito que cada vez mais está presente nas nossas vidas. Todos os dias vários
aspetos do nosso quotidiano são influenciados por algoritmos de inteligência
artificial, muitas das vezes sem nos apercebermos. Por exemplo, sempre que
usamos serviços como Netflix, YouTube, Spotify, HBO, Amazon, entre muitos
outros que existem, o sistema de recomendações destes serviços foi desenhado
com base em sistemas de inteligência artificial.
Sempre tive um grande interesse
pela área da tecnologia, embora nunca tivesse investigado muito sobre
inteligência artificial. Apenas há cerca de um ano é que comecei a demonstrar
mais interesse nesta área, quando me foi oferecido o livro: A Revolução do Algoritmo
Mestre. Um livro que aborda a inteligência artificial e a descoberta
de um super algoritmo de aprendizagem automática, evidenciando não só as suas
vantagens, como também as suas desvantagens.
A Revolução do Algoritmo
Mestre, é uma obra da autoria de um professor e investigador português em
Ciências da Computação na Universidade de Washington. Este livro é um dos dois
livros que Bill Gates recomenda a qualquer pessoa interessada em inteligência
artificial. Pedro Domingos refere que o mundo será muito diferente após a
descoberta do super algoritmo, a que chama de algoritmo mestre, vai ser
possível fazer coisas que hoje não são possíveis fazer. Sendo uma delas curar o
cancro. Pedro Domingos numa entrevista ao Observador diz que os Algoritmos
não substituem os médicos, mas vão torná-los mais poderosos. [1]
Recentemente em março de 2020, um
algoritmo desenvolvido pelo MIT descobriu um antibiótico que consegue destruir
um germe sem cura. Segundo uma notícia da Visão, a 17 de março do mesmo
ano, equipas do MIT, de Harvard e do CSAIL anunciaram que foi possível
descobrir um antibiótico com propriedades curativas inéditas, através de um
sistema de aprendizagem profundo.
Outro caso de um algoritmo de
inteligência artificial que está a ser usado na área da saúde, neste caso, no
combate à covid-19, anunciado há cerca de um mês e meio, refere que uma equipa
de investigadores do MIT desenvolveu um sistema de inteligência artificial
capaz de identificar pessoas infetadas com a covid-19 pelo som da tosse, mesmo
em doentes assintomáticos. Os testes desenvolvidos ao algoritmo tiveram uma
taxa de sucesso de 98.5% em casos confirmados e em doentes assintomáticos, a
fiabilidade dos resultados foi de 100%.
Concluindo, há muitos outros projetos com aplicações na saúde a serem desenvolvidos a nível mundial, quer por Universidades, quer por empresas. Acredito que, até já esteja a ser desenvolvido ou até mesmo usado um algoritmo que possa permitir descobrir uma cura eficaz para o SARS-CoV-2.
Nada é impossível até que se prove o contrário.
Referências:
[1] Observador. Observador On
Time. Acedido em dezembro de 2020 em https://observador.pt/especiais/a-entrevista-ao-portugues-que-bill-gates-recomendou-e-que-diz-que-os-algoritmos-vao-curar-o-cancro/